Sabe aquelas frases que a gente sempre ouve?
- As mulheres são assim mesmo!
- Esses homens, são todos iguais!
Você concorda com isso?
Por trás dessas frases está uma "divisão de papéis sociais", criada historicamente e culturalmente e a que gente continua só repetindo, sem, muitas vezes questionar
Esses papéis sociais são aprendidos culturalmente, e valorizam de forma diferente as atividades masculinas e femininas.
Também nessa divisão de papéis, são naturalizadas, ou seja, são vistas como "naturais" as diferenças entre homens e mulheres que vão além do corpo biológico.
Acredita-se que as funções dos homens e das mulheres na sociedade são como são porque fazem parte de uma certa natureza humana. Então os papéis de cada um e cada uma sempre foram assim, e continuarão sendo.
Mas não precisa ser assim.
A naturalização dos papéis tal como é hoje, continua colocando a mulher num lugar secundário, em que depende, precisa do homem. Seja para sustentá-la, seja para protegê-la devido à sua natural fragilidade, seja para controlá-la em sua "natureza" histérica e desequilibrada.
E também exige aos homens uma ausência de sensibilidade, uma demonstração e provação constante de sua masculinidade.
Essas visões são entendidas como Estereótipos de Gênero, ou seja, uma generalização sobre o que homens e mulheres são e o como devem se comportar. Por exemplo, a ideia de que a mulher é frágil, e o homem é forte, de que homem não chora e mulher sensível.
Isso não é natural. Tudo isso é aprendido, desde cedo quando se veste as meninas de rosa e os meninos de azul. Quando os meninos ganham carrinhos e as meninas, bonecas.
Você acha que pode ser diferente?
Qual é o nosso lugar nessa história? Aceitando ou questionando esses papéis?
E nossos relacionamentos como são? Eles reproduzem esses estereótipos ou não?
Mas a pergunta mais importante a ser feita é: Estamos felizes com isso?
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