sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Brancas, Brancos e o Racismo

Por Ludmila Carvalho

Ontem, vi no Jornal da Cultura uma matéria sobre a intolerância nas redes sociais, principalmente relacionada ao racismo.

Na matéria ressaltou-se que, nas redes sociais, 84 % das menções a temas sensíveis são negativas. Devido a um suposto anonimato, as pessoas expõem nas redes o ódio que não são capazes de admitir em público.

Ao debater o assunto, a Consulesa da França Alexandra Loras, refere que considera o Brasil um país muito racista, expressando o racismo que sofre diariamente no País. Ela lembra ainda da falta de representatividade da população negra, dos altos índices de mortalidade da população jovem e negra e também que, apesar das pessoas não se considerarem racistas, poucas tem amigos e amigas negrxs. Uma porcentagem muito menor certamente consideraria relacionar-se afetivamente com negrxs. Menos ainda trocar de lugar com uma pessoa negra.




O mais impressionante são os comentários, pois há pessoas, ainda, que não reconhecem o Brasil como racista. 
Como assim?
Há ainda pessoas que acham que trata-se de vitimismo. Que nosso país não é racista. Que racismo, mesmo,  acontece na África do Sul.

Bom, reconheço que haja racismo lá, mas também aqui. Talvez sejam expressões diferentes de racismo, mas ainda sim, racismo.
Identifico o racismo presente no dia-a-dia das pessoas, embora, por ser branca, não o sinta na pele.


Aliás, esse era o ponto que queria chegar: 

Sou branca!



E sei que muitas pessoas criticam quando brancas e brancos falam sobre racismo. Eu entendo e respeito esse posicionamento, mesmo porque, quem melhor pode falar sobre racismo do que a própria pessoa que passa por isso?

Mas, também existe o lado opressor.
E, se uma pessoa do lado opressor (no caso eu - branca) se incomoda com o racismo que vê na sociedade e deseja uma sociedade diferente, o que ela deve fazer?
Levantar bandeira? Lutar? Sair por aí apontando o dedo para racistas?
Não!

De acordo com a própria Consulesa, a pessoa racista não se reconhece como racista.
E é aí, ao meu ver que está a questão central, já que por isso mesmo, as pessoas em geral acreditam que o racismo não existe.
Portanto, o melhor a fazer é reconhecer o racismo que existe em nós, brancos e brancas. É necessário o exercício e reflexão sobre nossas atitudes no dia-a-dia. É preciso por a mão na consciência e perceber que somos, sim, racistas.
Aí, a partir disso, poderemos começar a sonhar com um País diferente.


Elaborei, dessa vez, um vídeo, em que faço esse exercício de reflexão sobre minhas possíveis atitudes racistas, ao longo da vida...





quarta-feira, 27 de julho de 2016

Homens, Mulheres, Relacionamentos




Por Ludmila R. Carvalho


Sabe aquelas frases que a gente sempre ouve? 


- As mulheres são assim mesmo!

- Esses homens, são todos iguais!


Você concorda com isso?

Por trás dessas frases está uma "divisão de papéis sociais", criada historicamente e culturalmente e a que gente continua só repetindo, sem, muitas vezes questionar
Esses papéis sociais são aprendidos culturalmente, e valorizam de forma diferente as atividades masculinas e femininas.
Também nessa divisão de papéis, são naturalizadas, ou seja, são vistas como "naturais" as diferenças entre homens e mulheres que vão além do corpo biológico.
Acredita-se que as funções dos homens e das mulheres na sociedade são como são porque fazem parte de uma certa natureza humana. Então os papéis de cada um e cada uma sempre foram assim, e continuarão sendo.


Mas não precisa ser assim. 

A naturalização dos papéis tal como é hoje, continua colocando a mulher num lugar secundário, em que depende, precisa do homem. Seja para sustentá-la, seja para protegê-la devido à sua natural fragilidade, seja para controlá-la em sua "natureza" histérica e desequilibrada.
E também exige aos homens uma ausência de sensibilidade, uma demonstração e provação constante de sua masculinidade.
Essas visões são entendidas como Estereótipos de Gênero, ou seja, uma generalização sobre o que homens e mulheres são e o como devem se comportar. Por exemplo, a ideia de que a mulher é frágil, e o homem é forte, de que homem não chora e mulher sensível.

Isso não é natural. Tudo isso é aprendido, desde cedo quando se veste as meninas de rosa e os meninos de azul. Quando os meninos ganham carrinhos e as meninas, bonecas. 

                           


Você acha que pode ser diferente? 
Qual é o nosso lugar nessa história? Aceitando ou questionando esses papéis?
E nossos relacionamentos como são? Eles reproduzem esses estereótipos ou não?

Mas a pergunta mais importante a ser feita é: Estamos felizes com isso?




quarta-feira, 20 de julho de 2016

Violência Médica

Por Ludmila R. Carvalho
Muito se fala da violência obstétrica, que é a violência vivida por mulheres antes, durante a após o parto. São várias as formas que essa violência pode se manifestar, desde a violência psicológica, até o desrespeito com seu corpo e suas escolhas.


(mais sobre violência obstétrica aqui e aqui)


Traçando um paralelo a essa questão, podemos identificar que pode existir violência na relação entre profissionais da saúde e pacientes em muitos outros momentos, em muitos outros procedimentos, em todas as especialidades.
Essa violência, que pode também ser reforçada pela violência de gênero, pela violência institucional, ou pelo racismo, é o reflexo do exercício do poder e da autoridade dos profissionais de medicina ao longo da história, que pode ser generalizado para outras especialidades como odontologia, fisioterapia, enfermagem, etc.

O paradigma biomédico, que restringe o corpo da (o) paciente a apenas um objeto, fragmentando-o para que seja observado apenas um pedaço e não o todo, foi importante para a evolução do saber médico, mas como consequência despersonalizou esse ser e acabou tornando a relação profissional-paciente mais fria e mecanizada.
Esse distanciamento faz com que a (o) profissional de saúde se esqueça por muitas vezes que está lidando com uma pessoa, que, minimamente, tem sentimentos, crenças, valores, e acaba não os levando em conta.
A falta de humanização e de ética na atuação da (o) profissional de saúde resulta, igualmente aos caso de violência obstétrica, em desrespeito aos desejos e escolhas da (o) paciente, desrespeito ao corpo dessa pessoa, além de violência psicológica.
Realizar procedimento SEM consentimento, (salvo os casos de inconsciência e de risco de morte, é claro!) é uma agressão. É violência.
Fazer terror psicológico para adesão a algum tratamento, ao invés de uma explicação clara e objetiva, é violência. 
Sugerir que a (o) paciente não sabe de nada, que não entende nada, que a (o) profissional é que tem conhecimento e é detentor da verdade, desconsiderando que a pessoa que mais conhece o corpo é a própria pessoa, é uma violência.






Ninguém conhece melhor o seu corpo que você mesma (o). Acredite!




Questione as (os) profissionais de saúde. Peça para que te expliquem seu diagnóstico até que você compreenda. Discuta os diagnósticos e as medicações, até que fique satisfeita (o).
Peça para que te expliquem todo e qualquer procedimento que será realizado, porque você não precisa levar sustos, ser pega (o) de surpresa para cuidar da sua saúde.

Seu corpo é seu e deve ser respeitado, por você mesma (o) e por qualquer profissional.
Isso é exercer o protagonismo também no que se refere ao cuidado com a saúde. Empodere-se!

E tem vídeo meu relatando uma situação desse tipo:




terça-feira, 5 de julho de 2016

Apropriação cultural?

Por Ludmila R. Carvalho

Bem, vou ser muito direta nesse post, e bastante subjetiva.
Eu, mulher branca, até pouco tempo atrás nunca tinha ouvido falar de apropriação cultural.
Quando ouvi pela primeira vez, desconfiei. Achei "exagero".
Mas como tudo na vida é preciso de tempo. Esse tempo passou, e não demorou muito para a minha ficha cair.
Portanto, venho nesse poste fazer um Mea Culpa.
Sim.

Porque acredito que, mais importante que promover o debate, é necessário refletir sobre seus próprios atos. E aqui reflito sobre os meus.
Não vou ficar explicando o conceito de apropriação cultural.
Primeiro porque há sites e blog incríveis que já o fazem, como ...

AzminaGeledésCapitolina, e o canal do youtube Afros e Afins

Segundo, porque não quero correr o risco de tomar o protagonismo de todo um movimento que merece respeito.
Quero falar do meu lugar, de branca, e portanto, de opressora.
Claro, porque todo branco é opressor ao negro, e toda mulher branca é opressora à mulher negra.

Não acredita?

Pense, por exemplo, numa entrevista de emprego, em que eu, branca esteja diputando a vaga com uma negra.
Imagine que nós temos as mesmas qualificações, o mesmo tempo de experiência na função, ou seja tenhamos perfis muito semelhantes.
Quais as chances dela, e as minhas?
Por isso sou opressora. Não porque quero, mas porque está dado na sociedade.
Não fico confortável com isso, e desejo muito que seja diferente.

Por isso, cada vez mais respeito o local de fala das pessoas, respeito a diversidade, e história de cada indivíduo. Admiro a luta e a resistência do movimento negro, e entendo que a apropriação cultural, ao contrário de trazer mais respeito, apenas enfraquece sua luta.
Então, reforço a importância de respeitar os elementos da cultura afro, das diferentes etnias, não fazer desses elementos apenas um objeto da moda, que passa a ser aceito, mas, se usado por brancxs. Enquanto os negros e negras continuarão a ser discriminados, de qualquer forma.


Nesse sentido, não tive como me questionar ao ver turbante sendo vendido no shopping, por mulher branca, para mulheres negras. 


E, onde fica a representatividade?

Essas mulheres estão comprando o turbante porque os identificam como algo de sua cultura, ou porque a mulher branca está usando?



Acompanhe também o canal do youtube, onde discuto esse e outros temas!



domingo, 19 de junho de 2016

Cultura do Estupro

Por Ludmila R. Carvalho

Tem sido muito discutida a cultura do estupro nos últimos dias. Há quem defenda que tal coisa não existe.
E há, por outro lado, pessoas que seguem tentando abrir os olhos do resto da humanidade para enxergar que essa cultura do estupro existe, sim, e mora nos detalhes, nas pequenas coisas.


Campanha Publicitária Dolce & Gabbana, 2007
Gostaria de sugerir para quem ainda não conhece, que busque conhecer alguns textos de Foucault. Esse filósofo abordou, entre tantas outras questões, sobre as relações de poder na sociedade e também, da Microfísica do Poder, ou seja, as relações de poder que existem no nosso cotidiano que muitas vezes não estão bem claras, mas são exercidas de forma a oprimir o lado mais fraco.

Somando a isso, há também a discussão do Biopoder, ou seja, o poder exercido sobre os corpos, no sentido do controle e da disciplina, para que sejam criados os chamados Corpos Dóceis (esse artigo da Bruna Leite discute bem esse conceito)
Então, quando falamos das diferenças entre homens e mulheres, meninos e meninas, acredito que ninguém irá discordar que de modo geral há uma educação diferente para cada gênero, bem como cobranças distintas.


Campanha Publicitária da Calvin Klein, 2010

À menina é exigido desde muito cedo que "se comporte", que não sente de perna aberta, que ande alinhada, etc. Ao menino é cobrado que haja "como homem", que não chore, não demonstre fragilidade.
Mas, principalmente, ao menino é colocado desde muito cedo, que ele deve ser um "garanhão", que tem que namorar, tem que olhar para as meni as bonitas, tem que achar as mulheres gostosas.

Bem no início da infância já se vê pais e mães orgulhosos (as) dizendo que seus filhos já têm namoradinhas na escola.
Quando um pouco mais velhos, os meninos são introduzidos ao mundo da pornografia, seja pelos pais, por outros familiares, ou pelos próprios colegas. E assim se dá o aprendizado sobre o sexo para a grandessíssima maioria dos garotos. Mas, o que aprendem ali?
No universo da pornografia não existe não.
A mulher está SEMPRE à disposição dos homens, mesmo nas situações mais inusitadas. Nesse universo, a mulher está sempre disposta ao sexo, nas mais diversas modalidades: com vários homens, com outras mulheres, dentre tantas outras situações bizarras.
E a relação só termina quando o homem termina. Quase nunca é colocado em evidência o prazer feminino.

Campanha Publicitária Devassa, 2011

Já às mulheres, é cobrado o pudor, o recato. Aquelas que são mais ousadas, tanto pela aparência, pelas atitudes, são mal vistas. Discuto também um pouco sobre isso no meu post sobre a polêmica do shortinho. Essas não são mulheres "para casar". Porque há, nessa lógica, as mulheres santas (para casar) e as putas (as da ponografia).
Mas o mundo real é muito mais complexo e diverso que isso.

Bem, e o que acontece é que, como o homem tem que estar sempre provando sua masculinidade, ele precisa olhar para todas as mulheres, ele tem que mostrar que têm interesse por elas, senão ele não é homem. E como faz isso? De muitas maneiras. Desde uma olhada indiscreta, uma assovio, uma cantada, até tocar no corpo dela sem consentimento. Pegar no cabelo, passar a mão, encoxar são ações muito comuns em várias situações. E, muitas vezes pode ir mais longe.
Deu pra entender que CONSENTIMENTO é a palavra, não?

Campanha Publicitária Skol, 2015


Portanto, nessa cultura, que educa meninos para serem machões sem sentimentos que tem que provar o tempo todo que são homens, e que os ensina que toda mulher está sempre à disposição, não há lugar para ensinar-lhes sobre consentimento.
Por isso falamos sobre a cultura do estupro. Tocar no corpo de outra pessoa sem consentimento, fazer carícias, É ESTUPRO. Não é apenas o ato sexual.

Enfim, a mídia e a publicidade desde sempre vem apenas reproduzindo e reforçando essas ideias, explorando corpo feminino, objetificando-o.
Essa matéria da Natalia Rocha fala sobre isso.
Assim como essa outra, da Andrea Dip.

Há muito que se discutir ainda sobre isso, portanto segue um vídeo em que comento um pouco sobre o tema.
Aguardo comentários!



quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sobre o individualismo

Por Ludmila R. Carvalho

Muito vejo e ouço as pessoas falando sobre o individualismo na atualidade. Sobre o comportamento cada vez mais individualista das pessoas, dos jovens.
Mas raramente vejo alguém problematizar de fato isso. 
Pouco percebo as pessoas observando as formas sutis com as quais o individualismo se manifesta no cotidiano.

Muito pouco se discute, e assim, as ações e pensamentos individualistas vão sendo naturalizados.
Sim, naturalizados, ou seja, passam a ser compreendidos como algo normal, algo que é parte da "natureza" humana (se é que existe).
E assim, atitudes que visam a coletividade, preocupações com questões que não afetam apenas um indivíduo, mas um grupo ao qual ele (a) pode ou não estar inserido (a) são invisibilizadas, despercebidas e muitas vezes desqualificadas.
Não encontramos muitos exemplos de atitudes não individualistas no nosso dia-a-dia. Temos os maravilhosos exemplos dos mártires, que são tão grandiosos quanto distantes da nossa realidade cotidiana.
Jesus Cristo, Ghandi, Mandela, Chico Mendes, Dorothy Stang, entre outras (as) que lutaram por uma causa. Foram presos (as), torturados (as) e até morreram defendendo uma causa coletiva.
Mas, mesmo ao serem lembrados, são muito mais reconhecidos como mártires, heróis ou heroínas, do que pela causa pela qual lutavam. Ainda assim, valoriza-se o indivíduo.
Assim é na vida real como a ficção.
Quantos filmes é possível listar que o tema central é uma causa coletiva? Há muitos filmes que retratam questões sociais e políticas apenas como pano de fundo para que os protagonistas desenvolvam suas questões pessoais.
Mesmo que se possa enumerar alguns, ainda assim, há possivelmente a figura do herói. Um "personagem central" que personifica a luta, a causa, e centraliza toda a trama, deixando o coletivo para segundo plano.

O que há por trás disso?

Não sei como responder, mas acredito que sejamos desestimuladas (os) desde cedo a nos preocuparmos uns com os outros, ao mesmo tempo em que somos reforçadas (os) a cuidar da nossa vida. A não se meter onde não somos chamadas (os).
Há ainda um agravante no caso das mulheres, em nossa sociedade machista e patriarcal, que são estimuladas à rivalidade, à competitividade, acreditando que são inimigas "naturais" umas das outras.
Talvez porque enquanto estivermos muito ocupadas (os) com nossos umbigos e em alimentar a rivalidade com nossos (as) semelhantes, não teremos tempo para reivindicar outras coisas, fundamentais à coletividade. Educação de qualidade. Cultura. Lazer. Saúde. Saneamento...

E como resolver?

Acredito que a reflexão sobre o assunto é o primeiro passo. Seguindo-se a observação atenta às nossas ações no dia-a-dia, e as das outras pessoas em relação as nossas.
No vídeo que postei essa semana falo um pouco disso, e sobre uma situação que observei e pode servir para iniciar as reflexões e, quem sabe, provocar mudanças.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Medo do TCC?

Por Ludmila R. Carvalho

O Trabalho de Conclusão de Curso, ou TCC, aterroriza muitos alunos e alunas.
Muitas pessoas têm medo do TCC!
Perdem o sono, ficam estressadas só em pensar que precisam elaborar o "tal" trabalho. Pensam até em desistir do curso quando chega a hora de escrevê-lo.

Mas, por que?

O Trabalho de Conclusão de Curso assusta tanto alunos (as) de graduação quanto de pós-graduação porquenão aprendemos a realizar trabalhos científicos como esse ao longo de nossa jornada pela educação formal.
Portanto, somos ANALFABETOS CIENTÍFICOS!

Não somos ensinados (as) a pensar criticamente, a questionar, não desenvolvemos a curiosidade científica, e assim, não aprendemos pesquisar. 
Afinal, o TCC é um trabalho científico, ou seja, é uma pesquisa, e por isso mesmo assusta tanto. Por ser um desconhecido, para a grande maioria dos (as) estudantes.

Ele pode parecer chato, porque tem várias especificações, regras, normas. Mas essa chatice toda desaparece quando nos encantamos pelo processo de produzir conhecimento!
E é justamente isso que faz desse tipo de trabalho algo tão importante e rico: a produção de conhecimento.
É a oportunidade, o momento em que o (a) estudante pode passar de um sujeito que meramente absorve conhecimento, para um que produz conhecimento, que investiga, que busca respostas, que contribui com novas descobertas.

Então, o TCC não é apenas mais uma burocracia desnecessária, a qual você precisa passar para obter o diploma. 
Não!
Ele é mais que isso. É a síntese de todo o conhecimento que você adquiriu ao longo do seu curso, seja de graduação ou de pós-graduação.
É o momento que você deixa de ser ouvinte e leitor (a) e passa a caminhar com suas próprias pernas dentro da área que você escolheu estudar, tornando-se autor (a).

Em nossa série de vídeos, vamos tentar desmistificar o TCC e contribuir para que você perca seu medo frente a esse desafio e sinta-se capaz de concluir seu trabalho com tranquilidade.
Acompanhe!